quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Resiliência (minha ótica)

No auge da impetuosidade e ingenuidade dos meus 17 anos de idade, eu pensava em como mudar o mundo e tornar as coisas mais fáceis, nessa época, quando me perguntavam qual a maior característica do Ser Humano, eu sempre respondia: “a Força de Vontade, pois nada no mundo esta acima, o Ser Humano é capaz de suportar e vencer a tudo, porque temos dentro de nós, algo que nos torna único.”
O tempo passa, a vida corporativa nos engole e a gente se esquece um pouco do que já disse . . . lembro dessa palavra numa aula do MBA de Gestão de Pessoas . . . resiliência . . . pra mim ela era novidade, fiquei encantado, tinha recuperado um discurso antigo, com uma palavra nova . . . quando decidi escrever sobre ela, percebi que mesmo impetuoso e ingenuo aos 17, não estava tão errado assim. . . obstáculos foram feitos para serem vencidos.
Nossa família, nossos amigos, nossa comunidade, a sociedade nos cobra um posicionamento (o que vou ser, o que vou ter, onde vou morar, etc) o mundo não freia ou diminui sua frenética dinâmica, para que possamos refletir sobre que caminho percorrer, tomamos decisões erradas, que as vezes nos retardam, quando conseguimos acertar, a vida sozinha se encarrega de nos pregar alguns tombos.
Somente pessoas com uma enorme força podem dizer que são resilientes, pois isto significa, que elas tem a capacidade, a habilidade, o dom de suportar traumas, de sobreviverem quando tudo parece que não traz mais motivo, elas superam dificuldades e provam que o Ser Humano é especial.
No meio corporativo, vivemos uma pressão sem tamanho, com inúmeras dificuldades, e principalmente com decisões, que antes afetassem somente a nossa vida, mas afetam a de muitos, uma estrategia mal definida pode quebrar uma Empresa e espalhar o desemprego, diante disso, ser resiliente no mercado de trabalho, é um adjetivo de peso.
Decida seu papel, entre pra valer e seja resiliente.






Em Tempo: o termo resiliência provém do latim, do verbo resilire, que significa "voltar para trás" ou "voltar ao estado natural". Historicamente, a noção de resiliência foi primeiramente utilizada pela Física e pela Engenharia, que entendia que a palavra significava "propriedade pela qual a energia armazenada em um corpo deformado é devolvida quando cessa a tensão causadora da deformação elástica".

terça-feira, 16 de novembro de 2010

ICMS - Paraná Importação

No mundo todo o futuro é incerto, mas como dizia o Ex-Ministro da Fazenda Pedro Malan (Governo FHC) “no Brasil até o passado é incerto”.

O Estado do Paraná, desde 2006, concede a suas industrias um beneficio na importação de matérias primas e insumos, reduzindo assim a base tributaria que estas pagariam no desembaraço aduaneiro e consequentemente, o preço do produto a nós consumidores é menor. Um fato louvável diante da enorme carga tributaria que pagamos.

Este tipo de incentivo traz ao nosso estado várias Organizações, que encontram em nossos Aeroportos e Portos um incentivo a mais, especialmente as multinacionais.

Muito bem, com essa guerra desenfreada entre os estados, diante dos Tributos, a CNI (Confederação Nacional das Industrias) ingressou com uma Adin (ação direta de inconstitucionalidade) contra o Estado do Paraná, alegando uma concorrência desleal com os demais Estados da Federação.

No entanto, o Paraná alega que fez isso por “defesa” já que Santa Catarina e mais alguns outros Estados Brasileiros também praticam do mesmo beneficio fiscal.

Com isto caros leitores, como pode a CNI impetrar a Adin somente contra o Estado do Paraná? Imaginem o rombo que isto não ira causar nas Organizações que se beneficiam de tal incentivo desde 2006.

O desfecho desta situação, esta nas mãos do Ministro do STF Joaquim Barbosa, entidades empresariais e políticos paranaenses estão tentando convencer o Ministro em questão, sobre os benefícios que tal incentivo garantem ao Estado e sua população, pois não é justo que somente o Estado do Paraná seja punido.

Texto baseado na Materia da Gazeta do Povo e na CBN Noticias, acessem:

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

A Culpa é da Gráfica!?

Os números do Enem mostram sua importância e sua dimensão, temos aproximadamente 4,6 milhões de pessoas envolvidas e um gasto aproximado de 60 milhões por parte dos cofres públicos. Para muitos ele é a porta de entrada para o Ensino Superior.
No ano passado tivemos o vazamento da prova antes de sua aplicação, neste ano, a impressão foi feita de forma errada . . . culpa da Gráfica. Mas, e a questão errada sobre a abertura dos portos? Foi a gráfica quem elaborou?
Agora me digam, alguem do MEC ou do INEP já foi demitido, advertido, ou punido pelos erros? Um erro da mesma proporcionalidade numa Organização Privada, com certeza custaria o Emprego de alguém (ou de vários) e isto, não é caça as bruxas! Numa sociedade competitiva, só podemos dar espaço aos competentes.
Como pode o Presidente afirmar que o Enem é um sucesso, diante da falha em dois anos seguidos?
O Enem tambem demonstra “a quantas anda” nosso ensino, avaliando nossos alunos e nossas escolas. Por exemplo, entre as 10 primeiras do ranking apenas 1 é escola publica e entre as 50 piores nenhuma é privada. Será que isso demonstra o “cacareco” de nosso ensino público?
O pior é que lendo o texto novamente, antes de finalizar, vejo que só trago perguntas, mas nenhum resposta. Será que alguém que fez o Enem pode me responder?

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

CPMF

Mal terminaram as eleições e com todo respeito, a palhaçada começou de novo, porém, desta vez com uma pitada de nostalgia, no mais puro mau gosto possível.
A presidente eleita Dilma, cogita o retorno da CPMF, se colocando totalmente a favor e convocando os governadores para uma reunião.
Agora, com a eleição ganha, sem os marqueteiros para escrever discursos e ditar o comportamento, voltamos a perceber o que realmente nossos candidatos pensam, começamos novamente a enxergar a verdadeira face de nossos políticos, algo bem distante e totalmente contrario aos sorrisos e apertos de mão que estávamos acostumados a ver durante o período eleitoral. Novidade nenhuma, não fosse nossa eterna inocência tupiniquim.
Assim, pergunto:
1º) Porque durante o período eleitoral a Presidente Dilma não falou sobre a CPMF?
2º) A CPMF existiu por tanto tempo e nosso Sistema de Saúde permanece precário, ou seja, sua arrecadação não resolveu o problema, só pagamos mais impostos, para como sempre, não termos resultado nenhum, seria agora que a solução cairia do céu com mais dinheiro do contribuinte?
3º) A COFINS já é um imposto para este fim, porque temos que ter mais um?
4º) A CPMF, de certo ponto de vista, não seria um imposto inconstitucional já que bi-tributa as operações financeiras?
5º ) Porque num pais onde a arrecadação de Impostos bate recordes a cada ano e esta representa mais que 35% do PIB é necessário a “criação/retorno” de mais um imposto?
Somente num pais que não respeita seus cidadãos temos uma situação assim, nossa “corja” de políticos deveria se envergonhar em sequer pensar neste imposto.
O Presidente Lula permanece magoado com a derrota de 2007 e o fim da CPMF, agora com a nova eleição ganha e a maioria do Senado ao seu lado, ele quer ressuscitar o fantasma da CPMF.
Para os que lembram do “slogan” da campanha presidencial, realmente, o Brasil continua Mudando, pra pior . . .