Romantismo Pifio na Enfadonha Vida Corporativa

Para quem já assistiu Alice no Pais das Maravilhas, deve-se lembrar que Ela cai no sono antes de entrar no “transe” que é o Pais das Maravilhas. Pois passei por uma situação parecida, sonhei que trabalhava numa empresa em que colaboradores eram tratados como “gente”, que gestores sabiam que os resultados não dependiam de horario, tecnologia ou maquinario, mas sim, da vontade e capacidade humana.

Sonhei que vivia uma vida corporativa, em que todos sabiam que o maior bem de uma Empresa são os colaboradores que Ela tem, que o maior investimento, não estava no imobilizado, tão pouco no mercado financeiro, mas sim na capacitação daqueles que realizam o trabalho manual e intelectual de uma organização.

Sonhei tambem, que os colaboradores sabiam disto, e que muitos o buscavam com tanta vontade, quanto participar do BBB, que tinham ciência que deveriam ser gestores de sua carreira profissional e que o maior tranpulim para isto, era o espelho do seu labor.

A que belo sonho, uma verdadeira utopia, bom, acordei, e a primeira coisa que aprendi no dia corporativo, com os politicamente corretos, é que o verdadeiro termo não é colaborador e sim funcionário, como se a terminologia usada, fosse mais importante que a atitude demosntrada. Nesta enfadonha rotina, diante da pifia vontade de trabalhar para muitos, vi meu sonho esfarelar-se.

Seria uma bela realidade, todos terem a conciência que somente teremos o resultado esperado, se a “massa humana” for capacitada e preparada para isto. Saber que devemos buscar o conhecimento para agregar valor a Organização que fazemos parte. Saber que de nada adianta metas mandatarias, ou setoriais, quando nem todos sequer sabem qual é a missão ou visão de sua Organização, quem dirá saberão para onde vai a Empresa com a meta atingida.

Espero que um dia possamos sonhar juntos, caso contrario, vamos utilizar a frase do Gato, em Alice no Pais das Maravilhas, “para quem não sabe onde quer chegar, qualquer caminho serve”.